Teu Nome é minha cura, ó meu Deus, e a lembrança de Ti, meu remédio. Aproximar-me de Ti é minha esperança, e meu amor por Ti, meu companheiro. Tua misericórdia por mim é minha cura e meu socorro, neste mundo como no vindouro. Tu, em verdade, és o Todo-Generoso, o Onisciente, a Suprema Sabedoria.

Bahá’u’lláh

أَشْهَدُ يا إِلهِي بِأَنَّكَ خَلَقْتَنِيْ لِعِرْفانِكَ وَعِبادَتِكَ أَشْهَدُ فِي هذا الْحِيْنِ بِعَجْزِيْ وَقُوَّتِكَ وَضَعْفِيْ وَاقْتِدارِكَ وَفَقْرِيْ وَغَنائِكَ لا إِلهَ إِلاَّ أَنْتَ الْمُهَيْمِنُ الْقَيُّومُ

حضرة بهاءالله

Esta curta oração de cura, uma das mais queridas orações bahá’ís, foi revelada por Bahá’u’lláh como parte da Lawh-i-Tibb, também conhecida como “Epístola ao médico” e aparece bem no fim desta epístola.

A Lawh-i-Tibb é uma epístola que contém ensinamentos específicos sobre medicina, saúde e a natureza da cura spiritual. Foi revelada por Bahá’u’lláh em ‘Akká no final da década de 1870 e foi dirigida a Aqa Mírzá Muhammad-Riday-i-Tabib, um médico de Yazd, um homem, segundo Shoghi Effendi, que foi um estudioso do tipo antigo de cura prevalecente no Oriente e familiarizado com a terminologia usada naquela época.

Aqa Mírzá Muhammad-Riday-i-Tabib foi o destinatária de várias epístolas de Bahá’u’lláh ao longo de sua vida. A mais famosa das Epístolas que ele recebeu ainda não tem uma tradução autorizada ao inglês e português, embora seja possível encontrar traduções provisórias na internet. A única parte desta Epístola que foi oficialmente traduzida é esta pequena oração de cura.

Curiosidade

O longo e recorrente “I” nesta oração, que soa como um “íí” e dá a impressão de rima, é a marca do pronome da primeira pessoa do singular “meu” que é ligado aos substantivos para torna-los possessivos. Assim shifáʼ significa “cura,” e shifáʼí significa “minha cura”.

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